A Qualidade do Ar em Ambientes Internos (QAI)

Deve ser avaliada com frequência a cada 06(seis) meses, pois pode apresentar concentrações de poluentes muito mais elevadas que o ambiente externo caso a renovação de ar não esteja adequada.

Diversos estudos relacionam a qualidade do ar em ambientes internos com a produtividade dos colaboradores nos locais de trabalho. Além disso, a má qualidade do ar interno pode levar a problemas respiratórios, alérgicos e até mesmo a óbito. Portanto, sua avaliação é importante para garantir saúde aos ocupantes dos diferentes edifícios, bem como o ótimo desempenho das atividades laborais.

Por meio do monitoramento da QAI, torna-se possível o diagnóstico das principais fontes emissoras de poluentes no ambiente interno ou externo e proposição de medidas mitigadoras, cálculo da taxa de renovação de ar (NBR 16401/2008) e verificação do Programa de Manutenção Operação e Controle de sistemas de refrigeração – PMOC (Portaria 3.523 de 1998).

C3 ENGENHARIA executa o serviço de avaliação da qualidade do ar interior em salas de escritórios, frigoríficos, indústrias, hospitais, clinicas e órgãos públicos, seguindo as Recomendações da Resolução ANVISA 09/2003, Compedium of Methods for the Determination of Air Pollutants in Indoor Air da US EPA com garantia da qualidade.

 

A Resolução da ANVISA 09, determina as normas técnicas abaixo:

  • Norma técnica 001:Método de Amostragem e Análise de Bioaerosol em Ambientes Interiores;
  • Norma técnica 002:Método de Amostragem e Análise da Concentração de Dióxido de Carbono em Ambientes Interiores;
  • Norma técnica 003:Método de Amostragem, Determinação da Temperatura, Umidade e Velocidade do Ar em Ambientes Interiores;
  • Norma técnica 004:Método de Amostragem e Análise de Concentração de Aerodispersóides em Ambientes Interiores.

O que é qualidade do ar?

É saúde, bem-estar e biossegurança das pessoas que passam grande parte de seu dia dentro de salas fechadas, no lar, no trabalho, na escola, nas compras, em festas e eventos, em consultórios médicos, clinicas odontológicos, hospitais, repartições públicas, ente outros. Estima-se que uma pessoa, em média, passa mais de 90% do seu tempo diário dentro de espaços fechados.

Na maioria das vezes, estas salas fechadas não possuem RENOVAÇÃO DO AR NO INTERIOR e, assim, pelo o processo de respiração das pessoas, onde se consume o oxigênio e exala gás carbônico e umidade, o ar fica degradado, trazendo uma série de problemas de saúde que as pessoas não relacionam com o ar interior. Especialmente grave no diz respeito a transmissão de doenças respiratórias, onde a contaminação por vírus e bactéria é facilmente obtida pela respiração do ar comprimido.

 O Problema

Os espaços internos são “caixas fechadas” mesmo possuindo várias aberturas e janelas, que invariavelmente ficam fechadas, vista que no seu interior existe um sistema de ar condicionado para refrigerar o ambiente. Os aparelhos condicionadores de ar de pequena capacidade, como também os modelos split ou de janela (que são a grande maioria das instalações em edificações) que não possuem dispositivos que promova a troca do ar interior.

Para promover o conforto térmico, as pessoas fecham todas as aberturas, ligam os aparelhos de ar                                                                       condicionados e assim permanecem por longos períodos em suas variadas atividades. Os acondicionados de ar apenas reduzem a temperatura e retiram a umidade do ar interior, mas a degradação do ar contínua de forma crescente ao longo do tempo.

O que é Degradação do ar?

O processo de respiração humana implica no aproveitamento de O2 – Oxigênio contido no ar, necessário para o metabolismo do corpo. Este mesmo processo retorna para o ar interior das salas, o CO2 – gás carbônico.

Desta forma, a quantidade de O2 da sala fechada vai reduzindo constantemente e da mesma forma o CO2 vai crescendo, chegando a índices que começam a trazer problemas de saúde e bem-estar as pessoas. O indicador técnico de qualidade do ar interior é CO2, cujo teor máximo admitido pela Resolução 09 da ANVISA é de 1.000 ppm.

Os efeitos do ar degradado nas pessoas

A Portaria Nº 3.523, de 28/08/1998 do Ministério da Saúde artigo 4, letra i “Síndrome dos Edifícios doentes: consiste no surgimento de sintomas que são mais comuns à população em geral, mas que numa situação temporal, pode ser relacionada a um edifício em particular. Um incremento substancial na previdência dos níveis dos sintomas, antes relacionadas, proporciona a relação entre o edifício e seus ocupantes.

SINTOMAS TÍPICOS DA SED – SINDROME DOS EDIFÍCIOS DOENTES

  • Dor de cabeça
  • Sonolência
  • Desatenção
  • Letargia
  • Perda de rendimento no trabalho e no estudo
  • Alteração do PH sanguíneo
  • Falta de oxigênio no organismo
  • Distúrbios emocionais
  • Transmissão de vírus e bactéria
  • Óbitos (casos extremos)

Contaminação por Vírus e bactéria no ar interior

Estudo conduzido pela Toho University no Japão através do Dr. Kazuhiro Tateada – President japanese Association for infectious Disease, mostra a existência das macros e micro gotículas exaladas pelas pessoas flutuando no ar interior das salas fechadas na ausência de ventilação/renovação do ar.

Nesta condição, o ar estagnado e sem velocidade mantém as partículas com carga viral flutuando no ar, propiciando que as pessoas respirem o ar uma das outras e, desta forma, contaminado os demais indivíduos presentes.

Locais críticos normalmente sem renovação do ar

Pela falta de conhecimento e atenção das pessoas sobre a qualidade do ar interior, ambientes normalmente são totalmente fechados onde as pessoas passam horas do dia sem perceber a degradação do ar e os riscos a sua saúde.

Desde um quatro de dormir, passando por salas de aulas, escritórios, aos mais críticos como hospitais e clínicas, são potenciais perigos as pessoas.

 

Locais críticos normalmente sem renovação do ar

Veículos de transporte públicos e mesmo automóveis, são ambientes extremamente perigosos quando há ausência de ventilação e renovação do ar. Pessoas em grandes números, confinadas em pequenas “capsula”, degradam o ar muito rapidamente e, os mais críticos, emitido carga viral no ambiente.

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